Todas as Cores aborda a diversidade do cinema contemporâneo no Cine Santa Tereza

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Todas as Cores aborda a diversidade do cinema contemporâneo no Cine Santa Tereza

17/06 | 19h | terça-feira
Sessão especial de abertura em parceria com o Cine Diversidade (CRP-MG)

Um explorador intergaláctico, num futuro apocalíptico., aterrissa em um museu abandonado em busca de vestígios de seus antepassados e acaba teletransportado para a pista de dança de uma boate GLS nos anos 1990.

Três profetas imateriais de rosa, que seduzem com corpos brilhantes e desejos sombrios, sempre estarão dentro do coração um do outro, dia após dia, ficando muito mais fortes.

Após o filme, acontecerá a sessão comentada com o diretor Éri Sarmet e convidados.

Sessão comentada por Éri Sarmet e convidados.

Mediação: Rafa Moon

18/06 | 19h | quarta-feira

Classificação da sessão: 18 anos.

Ivy e Tamirys fogem juntas da polícia depois da Marcha Mundial das Mulheres do 8 de março. Durante a fuga, vão parar em um prédio abandonado, onde amadurecem o desejo que sentem uma pela outra desde o primeiro momento em que se viram na manifestação.

Trópico de Capricórnio |Juliana Antunes | Brasil | 2020 | Doc | 13 min
Narrado em primeira pessoa, no documentário “Trópico de Capricórnio” Juliana Antunes revê, reenquadra e remixa os descompassos entre a norma e o desejo. A popularização do VHS trouxe novas camadas para as filmagens familiares. Com o acréscimo da captação sonora, a filmagem em vídeo permitiu o comentário, as falas, os sons que escapam conformando uma documentação dos sons de cada época.

Jovens lésbicas de São Paulo viajam a uma praia deserta para passar o ano novo. Lá, constroem um refúgio físico e emocional para seus corpos e afetos através da amizade e da música. Nesse ambiente seguro e de cuidados mútuos, elas podem relaxar.

A motoqueira Vange que, cansada da solidão, decide atravessar a ponte Rio-Niterói até uma festa lésbica, onde conhece quatro jovens que compartilham o lar e os afetos. Um encontro de gerações; uma homenagem às que nos trouxeram até aqui.

Sessão comentada por Éri Sarmet, Juliana Antunes e Tatiana Carvalho Costa.

Mediação: Carla Maia

21/06 | 19h | sábado

De caráter experimental, a obra traz duas figuras anônimas que percorrem as ruas em busca de encontros, até que uma delas rompe o portão gradeado do parque da cidade e começa a explorar suas vias. Esse território proibido é, então, semeado pelo imperativo do desejo.

22/06 | 19h | domingo

Lucas, um jovem introspectivo, que durante uma solitária viagem à Canoa Quebrada encontra Felipe, um antigo melhor amigo da faculdade. Felipe, com sua personalidade livre e aventureira, desperta em Lucas velhos e turbulentos sentimentos. Esse encontro, aparentemente casual, leva Lucas a uma jornada de autodescoberta e busca pela intimidade que sempre desejou. Envolto na atmosfera ensolarada e musical do paraíso cearense, Lucas se permite viver as noites coloridas de Canoa Quebrada, mas descobre que Felipe, embora fisicamente acessível, permanece emocionalmente inalcançável.

25/06 | 19h | quarta-feira

26/06 | 19h | quinta-feira

A ficção aborda a história de Luz e Denise, que cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo Sul da cidade de São Paulo. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso à cidade, os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.

Rodado com uma câmera Mini-DV, o filme se apresenta como uma sucessão de prólogos de um filme sempre por fazer. Um coletivo de artistas transexuais, travestis e não-binárias discute o processo criativo de uma obra subversiva e representativa de seu lugar de fala. Corpos políticos e artísticos dialogam sobre feminismo, preconceito e liberdade de expressão.
Sessão comentada por Vovó da ZN e Cafezim

Mediação: Anti Ribeiro

27/06 | 19h | sexta-feira

Silvia, uma cineasta de meia idade levando uma vida de plena estagnação: passa os dias em meio a seus livros, discos e xícaras de chá, sem grandes projetos e sem muita companhia. Certo dia, sua ex-mulher Isabel, que a deixou há muitos anos, bate à sua porta afirmando querer retomar o relacionamento. No mesmo dia, Silvia conhece uma vizinha de prédio, Isabela, que lhe desperta um fascínio e a provoca a sair da inércia.

Protagonizado por Júlia Katharine, conta histórias para atravessar uma noite de insônia.

28/06 | 19h | sábado

Wellington, de 18 anos, depois de ser liberado de um centro de detenção juvenil, se vê sozinho e perdido nas ruas de São Paulo, sem nenhum contato com seus pais e sem recursos para reconstruir sua vida. Ele encontra Ronaldo, um homem maduro, que o ensina novas formas de sobrevivência. Gradualmente, a relação entre os dois se transforma em uma paixão conflituosa. “Baby” acumulou diversos prêmios e é um dos filmes brasileiros de maior bilheteria em 2024.

29/06 | 17h | Domingo

Documentário em resposta a uma onda de discriminação contra leis LGBTQIAP+ em uma era marcada pela presidência de Donald Trump nos Estados Unidos. No filme, um coro reconhecido de São Francisco, o “San Francisco Gay Men’s Chorus”, embarca em uma turnê por uma região do país com cidades conservadoras.

29/06 | 19h | Domingo

Registra o último ano da existência de P-Orridge, que, enquanto enfrenta a mortalidade, revela os muitos sacrifícios e as recompensas finais de uma vida que transcende fronteiras.

Após o filme, haverá sessão comentada com o artista e performer Ed Marte e o antropólogo e professor associado da Faculdade de Educação (UFMG) Paulo Maia.

Sessão comentada por Ed Marte e Paulo Maia.

Prefeitura de Belo Horizonte

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