Complexo Veterinário renova convênio para gestão do equipamento, que já fez mais de 30 mil atendimentos

A Prefeitura de Belo Horizonte renovou a parceria com Organização da Sociedade Civil para gestão do Complexo Público Veterinário, localizado no Bairro Madre Gertrudes, região Oeste. A formalização prevê a destinação de cerca de R$ 2 milhões para a continuidade do atendimento diário a 45 cães e gatos tutelados pela população de baixa renda, pelos próximos seis meses, ou seja, até janeiro de 2025. O equipamento é gerido em parceria com a Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-MG), sem fins lucrativos.
São 32 profissionais, que realizam atendimento diário e garantem serviço gratuito de excelência a quem não consegue arcar com despesas de serviços como consultas e cirurgias. “É um trabalho que fazemos com muito carinho, com respeito aos animais e sem distinção aos tutores”, afirma o diretor do Complexo, Aldair Pinto. Ele cita serviços como o de ambulância, usada em casos de cirurgias de animais tutelados por pessoas em situação de rua. “São cirurgias que podem custar entre R$ 15 mil e R$ 20 mil no serviço particular. É algo realmente muito gratificante e mostra que estamos no caminho certo para fazer o bem aos animais da nossa cidade”, completa.
O atendimento é feito mediante distribuição de senhas a partir de 8h, de segunda à sexta-feira. O hospital disponibiliza sala de espera com wifi a tutores que optam por aguardar no local desde a madrugada para garantir uma das 45 senhas diárias. Também são disponibilizados dez atendimentos por mês para animais resgatados pelo município, por meio do projeto Maloca, do Centro de Controle de Zoonoses ou da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.
Inaugurado em 2021, o Hospital Veterinário integra as ações de defesa dos animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). Em pouco mais de quatro anos já foram realizados mais de 30 mil atendimentos e quase 5 mil cirurgias. “Para Belo Horizonte, é uma honra ter esses números. Não só pelo bem-estar animal, mas pela preocupação com a condição financeira e social dos tutores, que muitas vezes não têm como pagar pelo atendimento médico veterinário dos seus animais de estimação e, por isso, utilizam o serviço de excelência da Prefeitura. Trabalhamos para aumentar esses números”, afirma a subsecretária de Bem-Estar Animal da SMMA, Maria Clara Rêgo.
Os números podem ser acompanhados detalhadamente pela população por meio de ferramenta disponível no Portal da PBH.