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Visita ao Ribeirão Onça destaca obras da Prefeitura e impacto na saúde


A Prefeitura de Belo Horizonte promoveu uma visita técnica ao Parque Ciliar Comunitário do Ribeirão Onça com estudantes e professores da UFMG, com foco nas intervenções realizadas no território e os reflexos na saúde da população. As ações fazem parte do PAC Bacias e incluem obras de controle de enchentes, drenagem, urbanização e recuperação ambiental nas margens do ribeirão, que já resultaram na remoção de mais de mil famílias de áreas de risco. “Essa interlocução com a universidade e principalmente com os estudantes permite a criação de espaços de aprendizagem sobre a política pública e sobre a vida da população das comunidades que recebem as intervenções da Urbel. A participação da comunidade nesses momentos é fundamental para aproximar e demonstrar a realidade antes e depois das intervenções. Esta comunidade, em especial, tem sido parceira fundamental nas ações da PBH, na preservação das margens do Ribeirão Onça e na criação do parque ciliar comunitário”, destacou Marina Marques, coordenadora social da Urbel.

Durante a visita, os estudantes puderam conhecer de perto as intervenções estruturais na região, como as obras de macrodrenagem na Avenida Cristiano Machado para acabar com as enchentes, além de áreas revitalizadas com paisagismo, hortas e espaços de convivência. Nayene Almeida, estudante de Enfermagem, ressaltou como essas ações dialogam com os estudos em saúde coletiva: “Foi possível ver como o ambiente influencia diretamente na saúde. A água contaminada do ribeirão era usada pelos moradores, o que os expunha a doenças. Ver o planejamento da Prefeitura para o período de chuvas também mostrou o quanto é necessário pensar a cidade com foco na prevenção”.

Para os professores da UFMG, a experiência foi uma oportunidade de aprofundar a compreensão dos alunos sobre os determinantes sociais da saúde. “A visita possibilitou a participação direta da faculdade em projetos transformadores. Contribui de forma significativa para a formação acadêmica e cidadã dos estudantes, ao promover o diálogo entre saberes acadêmicos e populares”, afirmou o professor Edmar Ribeiro. Já a professora Deborah Malta reforçou o impacto coletivo das obras no território: “Mais do que um espaço de lazer, o parque se tornou um símbolo de resistência e transformação, integrando saúde, justiça social e sustentabilidade.”.



Prefeitura de Belo Horizonte

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