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Programa Renascente chega a 900 plantios neste ano


Com o plantio de 246 mudas na Praça Itabajara Dico Passos, no Bairro Europa, região de Venda Nova, o programa Renascente, da Prefeitura de Belo Horizonte, chega a 900 árvores plantadas na cidade, neste ano. A iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) foi lançada em 2025 para promover a recuperação ambiental de áreas degradadas de nascentes, brejos e cursos d’água, protegendo o patrimônio hídrico do município.

Foram quatro plantios pelo programa, ocorridos também nos bairros Jatobá (Barreiro), em fevereiro; Jardim Vitória (Nordeste), em março; e Dona Clara (Pampulha), em julho. As ações se somam aos números oficiais do Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU). Em algumas localidades, os mutirões contam com participação da comunidade e alunos.

Estão previstos pelo menos mais quatro plantios em 2025, totalizando cerca de duas mil mudas, nos bairros Califórnia (Noroeste), Buritis (Oeste), Vitória (Nordeste) e Vera Cruz (Leste). Antes do lançamento oficial do programa, a Gerência de Recursos Hídricos fez mais de mil plantios em quatro áreas da região da Pampulha, em 2023 e 2024.

Recomposição vegetal

Débora Christo, engenheira florestal da SMMA, destaca que os plantios possibilitam a recomposição da camada vegetal e de nutrientes dos solos, protegem nascentes, áreas subterrâneas e lençóis freáticos, evitam erosão, invasão de espécies exóticas agressivas e facilitarem a absorção de água da chuva. Em áreas que sofreram ações humanas, como obras e bota-foras, o solo descoberto fica muito vulnerável, o que reforça a importância do Renascente.

Outro ganho direto está no aumento da biodiversidade de fauna e flora, com a atração de aves e mamíferos, por exemplo. “A gente dá o pontapé inicial para que o ecossistema se recomponha e se regenere. Outro diferencial é o acompanhamento, pelo menos por três anos após os plantios”, ressalta Débora Christo.

Os locais de plantios são escolhidos a partir de levantamentos iniciais feitos remotamente, que depois recebem inspeções presenciais, e ocorrem por meio de compensação ambiental de empreendedores e empresas terceirizadas, com orientação técnica da SMMA quanto às espécies e variedade para garantia da biodiversidade, dentre outras exigências. Após seis meses, caso as árvores evoluam conforme o esperado, o local passa a ser de responsabilidade da Prefeitura.

Segundo o BH Map, a capital conta com mais de mil nascentes em seu território. A preservação do patrimônio hídrico de Belo Horizonte é essencial para o equilíbrio ambiental da cidade, banhada pelas bacias dos Ribeirões Arruda, Onça, Isidoro e Velhas.



Prefeitura de Belo Horizonte

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