A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, abriu chamamento público para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que será parceira na realização da 10ª edição do Bolsa Pampulha – 36º Salão Nacional de Arte. O edital está disponível no Portal PBH.
As OSCs interessadas devem entregar as propostas técnicas entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro de 2025, das 10h às 12h e das 14h às 17h, na sede da Fundação Municipal de Cultura – Diretoria de Museus (Avenida Augusto de Lima, 30, 4º andar – Centro).
Será a quarta edição do programa realizada em parceria com uma OSC, em conformidade com o Marco Regulatório de Organizações da Sociedade Civil – MROSC (Lei 13.019/2014, regulamentada em âmbito municipal pelo Decreto 16.746/2017). Poderão participar do chamamento público as OSCs sediadas em Belo Horizonte que atendam aos requisitos de habilitação jurídica, fiscal e trabalhista e comprovem a qualificação técnica exigida pelo edital.
A seleção será feita por uma comissão formada por servidores da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação, que analisará critérios como viabilidade técnica e financeira, exequibilidade do planejamento e consonância com as diretrizes culturais do município. Mais informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelo e-mail map.fmc@pbh.gov.br.
O Bolsa Pampulha consolidou-se como um dos principais programas de residência artística do país, contribuindo para a formação de novos artistas e impulsionando a produção emergente. Muitas carreiras tiveram no programa um marco de visibilidade nacional e internacional.
A iniciativa prevê a seleção de dez artistas contemporâneos para um processo de residência artística de seis meses, em Belo Horizonte. Durante o período, os bolsistas terão acompanhamento especializado e vivenciarão a rotina do Museu de Arte da Pampulha (MAP), participando de atividades nos setores de Artes Visuais, Educativo, Gestão de Acervo Museológico, Centro de Documentação (CEDOC-MAP), Biblioteca (BMAP), Conservação e Restauração de Acervos, além de intercâmbios com agentes culturais da cidade.
O programa inclui ainda ações abertas ao público e encerramento com exposição coletiva e a publicação de um catálogo, reunindo as pesquisas e produções desenvolvidas. Para este novo chamamento, propõe-se o desenvolvimento metodológico do Bolsa Pampulha em sintonia com o cenário cultural de Belo Horizonte, reafirmando sua relevância e contribuindo para a atualização do programa em um contexto de constantes transformações.
Sobre o Bolsa Pampulha
Figurando entre as primeiras residências artísticas do Brasil, o programa desenvolveu-se a partir do Salão Nacional de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte, iniciado nos anos 1930. Em 2002, teve seu modelo revisto e transformou-se no programa de residências para artistas visuais. Desde então, passou por diferentes formatos e metodologias para responder às demandas emergentes da sociedade e da coletividade artística.
O MAP, unidade museal gerida pela Fundação Municipal de Cultura, é o criador e o centro do programa desde sua concepção. Como museu municipal dedicado à Arte Moderna e Contemporânea, atua por meio do Bolsa Pampulha na formação artística, atendendo às necessidades da comunidade local e nacional.
O programa promoveu ao longo dos anos o incentivo à produção contemporânea, projetando artistas em âmbito nacional e internacional. Entre os nomes que passaram pelo programa estão Cinthia Marcelle, Marilá Dardot, Pedro Motta, Laura Belém, Paulo Nazareth, João Castilho, Efe Godoy, Sallisa Rosa, Froiid, Luana Vitra, entre outros.
Serviço
Chamamento público | Seleção de OSC para realização da 10ª edição do Bolsa Pampulha – 36º Salão Nacional de Arte
Entrega de propostas: de 29 de setembro a 1º de outubro, das 10h às 12h e das 14h às 17h, na sede da Fundação Municipal de Cultura – Diretoria de Museus (Avenida Augusto de Lima, 30, 4º andar – Centro)
Edital disponível no Portal PBH
