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Hospital Célio de Castro incorpora inteligência artificial na farmácia clínica


Para garantir a segurança assistencial dos pacientes, o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC), de gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, incorporou uma ferramenta de inteligência artificial na farmácia clínica da instituição. Com essa modernização, diariamente é feita uma avaliação em todos os prontuários e, através da pontuação (score) apresentada como resultado, são identificados os pacientes com situação mais crítica e as prescrições que devem ser priorizadas pelas equipes, deixando o atendimento mais preciso e ágil. Anteriormente, esse trabalho era feito de forma manual pelos farmacêuticos do hospital, por meio de busca ativa

O Sistema Inteligente de Farmácia Clínica foi desenvolvido pela NoHarm, uma organização sem fins lucrativos, e é gratuito para hospitais do SUS. Atualmente, cerca de 50 instituições utilizam essa ferramenta em todo o país. Para a diretora executiva do HMDCC, Cristina Peixoto, a segurança do paciente é tema estratégico no hospital, que está sempre em busca de novas oportunidades para aperfeiçoar o cuidado aos pacientes.        

“A ferramenta reforça nosso compromisso com a inovação e a qualidade assistencial. Com a inteligência artificial, conseguimos otimizar o trabalho da nossa equipe de farmácia clínica, direcionando esforços para as prescrições que demandam maior atenção e identificando intervenções críticas de forma ágil e precisa. Isso não só aumenta a eficiência do processo, mas também garante que os pacientes recebam a farmacoterapia mais adequada, reduzindo riscos e melhorando desfechos clínicos. Estamos orgulhosos de fazer parte desse movimento que une inovação e cuidado humanizado, sempre com o objetivo de oferecer a melhor assistência aos usuários do SUS”, enfatizou.

Como resultado dessa implementação na rede pública de saúde da capital, o HMDCC e equipe foram reconhecidos com o troféu ‘1000 vidas impactadas’, um dos indicadores da organização NoHarm que valida o sucesso da utilização. Esse número refere-se à quantidade de pacientes beneficiados com a atuação da farmácia clínica, através das sugestões da inteligência artificial, para ofertar a melhor farmacoterapia.

A coordenadora da Farmácia Clínica do HMDCC, Aline Fernandes reforçou, ainda, os ganhos e a importância da utilização do sistema no dia-a-dia do trabalho. “Os pacientes ganham em segurança assistencial e a equipe ganha tempo para estar à beira do leito”, sintetizou.

 

 



Prefeitura de Belo Horizonte

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