Noticias

Webinário prepara educadores para o aproveitamento do Kit de Literatura Afro-indígena


Nesta primeira semana de novembro, a Diretoria de Políticas Afirmativas (Dipaf) e a Gerência de Bibliotecas (Gerbi) da Secretaria Municipal de Educação (Smed) promovem um webinário especial. Estão participando todos os bibliotecários da Rede Municipal de Educação (RME), assistentes, mediadores de leitura que fazem parte do Grupo de Trabalho Bibliotecando e representantes do Núcleo de Estudos das Relações Étnico-Raciais.

O tema é como aproveitar ao máximo o Kit de Literatura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, distribuído ao longo deste semestre para todas as escolas municipais, em consonância com as diretrizes e princípios estabelecidos pela Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Lei Municipal 9.934/2010). Os kits contam com obras literárias afro-brasileiras, indígenas e africanas.

Há versões para as Escolas de Educação Infantil (Emeis) e creches conveniadas, com 14 livros, e para as Escolas Municipais do Ensino Fundamental (Emefs), com 46 livros. As instituições que atendem as duas modalidades ganharam os dois kits. “Temos a expectativa de que o webnário inspire propostas literárias que contribuam para o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, desde a infância”, afirma Aline Costa, mestre em educação e especialista em cultura e literatura, que faz parte da Dipaf.

Ela destaca que valorizar e compartilhar práticas ligadas aos kits ajuda a criar espaços de combate ao racismo nas escolas. “Incentivamos a realização e compartilhamento de projetos e atividades pedagógicas utilizando o acervo dos kits que valorizem o pertencimento étnico-racial e a construção identitária positiva”.

Entre as obras estão “Akili está feliz”, da autora Kiusam de Oliveira; “Afete”, de Daniel Munduruku, autor vencedor do prêmio Jabuti 2025; “Meninas sonhadoras, mulheres cientistas”, de Flávia Martins de Carvalho; e “O Menino Benjamim”, do premiado autor Otávio Júnior. Um dos livros selecionados para os docentes foi “Racismo linguístico”, escrito pelo professor e linguista Gabriel Nascimento.
 



Prefeitura de Belo Horizonte

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo