Pelo segundo ano consecutivo, BH é reconhecida como “Cidade Árvore do Mundo”

Pelo segundo ano consecutivo, Belo Horizonte foi eleita como Tree City of The World (“Cidade Árvore do mundo”, na tradução do inglês). O reconhecimento é dado pela Arbor Day Foundation e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), que destacaram o compromisso contínuo da administração municipal de criar uma cidade saudável para todos os moradores, investindo no plantio e manutenção das árvores.
A capital faz parte de uma notável rede global, com um total de 210 cidades de 24 países.
O título reconhece municípios que demonstram liderança em função de práticas arbóreas, como o manejo e preservação de árvores, florestas urbanas e espaços verdes. Somente 34 cidades brasileiras se enquadraram nas linhas de ação do projeto, que exige um levantamento sobre iniciativas de plantio e educação ambiental.
O secretário de Meio Ambiente, Gelson Leite, ressalta a importância do título recebido pela capital. “Este é um reconhecimento de que estamos no caminho certo. Tornar Belo Horizonte um lugar mais arborizado é cuidar da saúde ambiental da nossa cidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e promovendo melhores indicadores de sustentabilidade. A gente sabe que as árvores são importantíssimas para melhorar a qualidade do clima, um objetivo que hoje tem que ser perseguido com afinco, dadas as alterações provocadas pelo aquecimento global. Nossa meta é resgatar a concepção de cidade jardim para nossa cidade”, comenta.
Nos últimos anos, o município tem ampliado significativamente o plantio de árvores. Em 2022, a Prefeitura plantou 24.520 mudas das mais variadas espécies. No ano seguinte, o número saltou para 24.830 e, em 2024, foram mais de 40 mil plantios em diversas regiões da capital. Este ano, a meta é ainda mais ambiciosa: plantar 50 mil mudas.
Além do plantio, a questão arbórea de Belo Horizonte é tratada em diversas frentes, por vários órgãos. São desenvolvidas atividades de gestão e manejo de árvores em parques e Cevaes (Centro de Vivências Agroecológicas); atividades coletivas de plantio e educação ambiental com a participação da comunidade; e recuperação de áreas degradadas. Exemplo disso é o Programa Montes Verdes, que prioriza ações de plantio de mudas em espaços que tenham sofrido com queimadas ou passaram por ocupações irregulares, e que são beneficiados com planos de reflorestamento.
A premiação demonstra que a política ambiental da capital, baseada em um processo robusto de gestão de árvores urbanas e legislação específica, reconhece o valor do meio ambiente para as atuais e futuras gerações.
Daqui para o futuro – O planejamento da SMMA para os próximos anos inclui a implantação de um corredor verde na cidade e pelo menos 20 miniflorestas, a cada ano. E para ampliar ainda mais as áreas verdes, estão previstas as implementações dos parques Ciliar do Onça e Aterro (futuro Parque Taiobeiras). Para 2025, a secretaria prevê a execução da fase 2 do corredor verde da Avenida Antônio Carlos, com plantios em passeios e canteiros.