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Secretaria Municipal de Educação promove seminário sobre práticas nos Parques Multissensoriais


A Secretaria Municipal de Educação (Smed) promoveu o seminário “Primeiras Práticas – Parque Multissensorial”, com o objetivo de incentivar a socialização, troca, interação e construção pedagógica entre as escolas que utilizam os espaços chamados de Parques Multissensoriais. Esse tipo de ambiente é destinado ao estímulo sensorial, regulação emocional e desenvolvimento global de estudantes com Deficiência Intelectual, Síndromes Raras, Transtorno do Espectro Autista e Paralisia Cerebral.

Atualmente, 26 escolas da rede municipal têm estas instalações, além do Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade (Clic). No seminário foram apresentadas possibilidades de uso dos dispositivos dos espaços. Também foram mostradas formas de os profissionais mediarem os estudantes e apontados os benefícios da estimulação sensorial estruturada. Nove escolas apresentaram práticas de utilização dos Parques Multissensoriais.

Cerca de 70 pessoas participaram do seminário, entre professores de Atendimento Especializado (AEE) e referências pedagógicas das regionais. A subsecretária de Educação Inclusiva da Smed, Tatiana Servos, e a diretora de Educação Inclusiva, Aline Castro, marcaram presença no encontro.

Aline Castro reforçou a importância do seminário para o uso cada vez mais aprimorado dos Parques Multissensoriais. “Estamos muito felizes por compartilhar práticas, pois é nesse compartilhamento que a gente consegue aprimorar nossas ações para que, cada vez mais, nossos meninos e meninas com deficiência consigam se desenvolver à sua maneira, no seu tempo e da melhor forma possível”.

A professora Rosangela Natalia Santana de Castro, da Escola Municipal Fernando Dias Costa (Regional Leste), falou sobre a experiência com um aluno de inclusão que tem paralisia cerebral e apresenta sintomas de deficiência visual. Segundo ela, as ferramentas da sala, como instalações de tubos com água que mudam de cor e a piscina de bolinhas coloridas, fizeram com que o estudante aprimorasse o reconhecimento das cores.

A educadora citou, ainda, o trabalho com a atenção visual, aprimoramento motor e resultados no convívio social. “O estudante está na escola há bastante tempo e a gente acompanha o caso dele desde quando a sala foi criada. É possível perceber que ele teve um desenvolvimento bastante significativo. Hoje, ele conversa mais, interage mais com os colegas e a marcha também melhorou”.
 



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